O que é, quais os tipos e como tratar a alopecia?

Você já ouviu falar em alopecia? Trata-se de uma condição de perda capilar em regiões onde deveria crescer cabelo. Esse problema afeta tanto homens quanto mulheres e pode ter diferentes causas, incluindo genética, processos inflamatórios locais ou doenças sistêmicas.

Na alopecia, o cabelo cai em grande quantidade e em regiões determinadas, onde, em casos mais graves, é possível visualizar o couro cabeludo.

A alopecia pode se apresentar em diferentes tipos, que variam de acordo com a forma como os fios de cabelo são afetados e o ponto do ciclo de cabelo em que o crescimento deixa de acontecer e o fio cai.

Os tipos mais comuns de alopecia são:

  • Total

Acontece a queda de todos os cabelos da cabeça do paciente.

  • Frontal fibrosante

É uma alopecia causada em mulheres, geralmente depois de passarem pela menopausa. Nessas pacientes, não há uma queda tradicional de cabelo em si, mas há um recuo do ponto inicial de sua linha capilar.

  • Seborreica

Causada por doenças de pele, como a dermatite. Geralmente, ela é tratada com o uso de medicamentos.

  • Universal

É o tipo de alopecia em que caem todos os pelos do corpo e da cabeça do paciente.

  • Traumática

Ela surge como consequência de um trauma ou pancada em alguma área do corpo, ou mesmo devido ao hábito de arrancar fios de cabelo.

  • Areata

Essa alopecia é desencadeada por fatores emocionais e autoimunes, por isso, em alguns casos, não pode ser revertida.

  • Androgenética

Está mais relacionada à testosterona e a outros hormônios que circulam em níveis mais elevados em pacientes do sexo masculino, afetando, assim, mais os homens.

  • Tração

Acontece em pacientes que ficam com os cabelos presos por muito tempo, de forma muito apertada. Penteados como tranças, dreads, coques e rabos de cavalo, feitos com muita tração, podem causar a queda do cabelo que caracteriza a alopecia e, em alguns casos, pode ser irreversível.

  • Eflúvio telógeno

Nesse tipo de alopecia, o paciente perde entre 300 e 500 fios de cabelo por dia, ficando sem seu tradicional volume de cabelo. É o tipo mais comum de perda de cabelo pós-parto, afetando mulheres no puerpério.

Devido aos seus muitos tipos, a alopecia pode ter algumas causas mais frequentes, como micose no couro cabeludo, estresse, uso de medicamentos, reação hormonal pós-parto, uso de produtos químicos inadequados, lúpus eritematoso sistêmico e doenças como hipotireoidismo, hipertireoidismo, sífilis secundária ou líquen plano. Além disso, a deficiência de proteínas, ferro, biotina e zinco também pode causar a queda de cabelo.

A doença também é comum entre pacientes que estejam em tratamento quimioterápico contra o câncer. Nesses casos, ela acontece devido ao mecanismo de ação do medicamento, que atinge as células de rápido crescimento, como as células que são responsáveis pela formação do bulbo de cabelos ou de pelos, mas nesse caso é temporária.

O diagnóstico da doença e de suas causas devem ser feitos por meio de um médico dermatologista, uma vez que existem inúmeras possíveis causas para a perda de cabelo. Com isso, o médico irá determinar o tipo correto e eficaz de tratamento para aquele caso específico.

O importante é ter a saúde em dia e hábitos saudáveis colocados em prática.

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